A mais recente inovação da Google no campo da inteligência artificial é o Gemini, lançado hoje, 6 de dezembro. Este modelo, vem como uma grande promessa no cenário da tecnologia, destacando-se por suas capacidades multimodais. Já disponível em 170 países, mas por enquanto apenas em inglês, o Gemini se integra ao Google Bard, preparando o terreno para uma versão mais robusta que será lançada em 2024, trazendo suporte a uma variedade maior de idiomas.

O que torna o Gemini particularmente notável é ser multimodal. Esta capacidade permite que ele processe e compreenda uma gama diversificada de dados, incluindo texto, imagens e aúdio. Essa característica o distingue de muitos outros modelos de IA que tendem a se concentrar principalmente em texto. Além disso, o Gemini apresenta habilidades impressionantes em ensinar matemática e programação, sugerindo aplicações práticas significativas no ensino e no desenvolvimento de software.

O Gemini também se posiciona como um forte concorrente de modelos avançados de linguagem, como o ChatGPT da OpenAI. No entanto, não serve como um substituto para o Bard, mas sim como um impulsionador, enriquecendo as capacidades do chatbot do Google. Em termos de desempenho, os testes iniciais indicam que o Gemini pode ter uma vantagem sobre o GPT-4, especialmente em benchmarks onde alcançou uma pontuação de 90% contra 87% do GPT-4. Isso sugere uma superioridade em termos de capacidades de processamento e adaptabilidade multimodal.

O Gemini representa um avanço significativo nas capacidades e flexibilidade dos modelos de IA. Com sua aparente superioridade em benchmarks em comparação com o GPT-4, o Gemini não apenas promete inovações consideráveis no campo da inteligência artificial, mas também estabelece um novo padrão de desempenho e versatilidade para tecnologias futuras no setor.

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